terça-feira, 30 de novembro de 2010

O corpo sangrento...do Alentejo

É do conhecimento de filósofos e historiadores ou de quem estudou e não esqueceu os seus ensinamentos, que as sociedades saídas do “ódio” (fruto da ignorância) ao tradicional, às raízes ancestrais defendendo com orgulho bacoco a “modernidade”, assinalam-se em grande parte por carradas de imoralidades desoladoras, onde a vida das raízes culturais mais ancestrais e as instituições suas defensoras valem menos do que pequenas ambições inexplicáveis ou, às vezes, caprichos passageiros...
O “corpo sangrento” do «Centro de Artes Tradicionais», uma vez encerrado pela Câmara Municipal de Évora, com a conivência da instituição de Estado denominada «Turismo do Alentejo», lança uma sombra que entenebrece por completo um Presidente de Câmara Municipal filho do Alentejo e, portanto, do mundo rural e tradicional mais característico, isto é, um cidadão oriundo da vila de Cuba, talvez uma das vilas alentejanas onde a tradição ligou o “cante” , o artesanato e formas de sociabilidade específicas, de forma mais conseguida!
Será que alguns alentejanos instalados no Poder de Estado (Autarquias e instituições disto e daquilo), começaram agora a ter vergonha das suas raízes, da sua terra-mãe?! Será que agora, manifestando escandalosa indiferença pelas origens, há uma classe de gente que julga que o design industrial, os desfiles de moda (afinal de contas de quem não sabe atar as ligas!), o servilismo bezunta de um “turismo” desgastado face ao estrangeiro, e outras mecanizadas e electrónicas patetices pós-modernas, é que nos trazem “consideração” internacional e respeitabilidade cultural?!
Esta gente não é de “direita”, do “centro” ou de “esquerda”! Esta gente não é parecida com nada!!!
O Alentejo está de luto!
Fecharam o «Centro de Artes Tradicionais»... como quem acintosamente sabe que está a “renegar a mãe”... de que têm “vergonha”! Como quem sabe que está a dizer que “tem vergonha” das suas raízes rurais!
Que obscenidade estes alentejanos! Que Deus lhes perdoe o mal que andam a fazer ao Alentejo!
O Alentejo está de luto!

Palminha da Silva in A defesa

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O ARTESANATO, A MEMÓRIA E A FELICIDADE (1)

Por Francisco Martins Ramos In Diário do Sul 24 de Novembro de 2010
Antropólogo, Professor Emérito da Universidade de Évora


Uma certa massificação de apoios ao artesanato nacional - por vias autárquicas, empresariais e da União Europeia - já conduziu a situações caricatas de concorrência inesperada: em feiras internacionais, tapetes em ponto de Arraiolos, feitos por mãos tristes e pobres de mulheres filipinas, chinesas e brasileiras, surgem por menos de metade dos nossos preços. Parece que a moda não vai ter continuidade: as artesãs filipinas, chinesas e brasileiras precisam muito do pão para a boca, mas não possuem a tradição cultural que lhes permita a assimilação do bordado arraiolense. É um fenómeno contra a natureza das suas culturas.

A actividade artesanal, elemento essencial das sociedades pré-industriais, vê-se confrontada, nos dias que correm, com os desafios que as fantasias de uma certa pós-modernidade lhe impõem. Nestes breves apontamentos, tentarei focar aspectos importantes dessa problemática face às encruzilhadas do futuro. Antes disso, porém, tornam-se necessárias algumas considerações preliminares que nos ajudem a compreender melhor a questão em causa.

A sedimentação cultural do homem alentejano foi um processo moroso, progressivo e relativamente recente. Tão recente como o povoamento sistemático do sul do País. Para além disso, a identidade cultural do Homem transtagano está amalgamada (como Português - produto cultural), através de contributos e inputs variados como o greco-latino, o indo-europeu, o árabe e o judaico, num processo que acaba por solidificar tardiamente.

O artesão produz, possui propriedade sobre o produto do seu trabalho e sobre o seu instrumento (!!). Para além da importância destes aspectos jurídicos, outra ordem de factores é determinante para a afirmação artesanal: questões económicas, artísticas, intelectuais e culturais.

Os artefactos são objectos de vida gerados por dedos dóceis ou por mãos habilidosas e calejadas por trabalhos doutros tempos, que sabem dar forma estética e prática ao embaraço que a imaginação do artesão sabe domesticar.
A transferência do carácter utilitário da obra produzida para funções estético-decorativas não deixou também de provocar uma machadada no fluxo artesanal que passou do campo da necessidade para a área do desejo e do estético, muito condicionada economicamente pela situação do comprador.
Apesar da tardia industrialização portuguesa e da fraqueza do processo a nível da região Alentejo, há uma vintena de anos apenas as mantas de Reguengos, os pratos do Redondo e de São Pedro do Corval e os tapetes de Arraiolos tinham ultrapassado (e mal) as fronteiras da vulgaridade.

Mas o artesanato tem sobrevivido num país rural como o nosso, apesar da abundância de factores conducentes à sua morte. Somos um país de artesãos, a vários níveis. O que parece o gracejo da metáfora (que o é) tem raízes profundas na nossa periferia cultural, intelectual e tecnológica.

No Alentejo o artesanato é, ainda, uma fonte inesgotável, de acordo com a disponibilidade e riqueza dos materiais, as necessidades impostas pela vida rural (e urbana) e a criatividade dos artífices. Numa região onde a ruralidade é um valor, o Alentejo gerou a manutenção de produtos artesanais ligados ao sector primário; por isso, algumas profissões tradicionais chegaram até aos nossos dias, nomeadamente na sua vertente utilitária. Em contra-partida, a normalização industrial, o fabrico em série, a redução dos custos de produção e o desenvolvimento tecnológico acabaram por sufocar as actividades complementares da agricultura, que perderam utilidade e funcionalidade.

A situação agonística de algum artesanato é bem ilustrada pelo desabafo de um septuagenário cesteiro alentejano, que já só faz cestos “quando está triste, quando tem saudades dos filhos e quando a mulher o amola”.
Cada artefacto é uma obra-prima que legitima a mestria do artífice, de braço dado com a sua imaginação, na aventura do belo, privilegiando a função utilitária ou decorativa, aqui e além jogando com a integração tecnológica e traduzindo-se em incorporação pessoal e afirmação afectiva.

É uma realidade indesmentível que a magia artesanal se encontra, se molda, se esconde, se desenha, se tece, se afaga e se burila nas mãos e nos pensamentos dos mais velhos. Estes, que constituem, afinal, a fonte de toda a cultura tradicional, são o elo de ligação com outras gerações, não apenas para matar saudades e encher os manuais de nostalgias, mas como verdadeiros transmissores de saberes antigos, que se actualizam permanentemente e que é preciso guardar no coração da identidade alentejana.

Parafraseando muito a propósito Sommier (1984), posso concluir afirmando que o artesanato é como a felicidade – só no momento em que desaparece é que damos conta do seu valor.


Bibliografia

RAMOS, Francisco Martins
2000 “Cestaria”, “Pedra”, “Metal”, Artesanato da Região
Alentejo, Lisboa: IEFP
1998 “Artes e Ofícios”, Guia da Oferta Turística da Região de
Turismo de Évora, Évora: RTE

SOMMIER, Gilbert
1984 Presente y Futuro de las Artesanías en la Sociedad
Industrial, Madrid: Ministerio de Industria y Energia

sábado, 20 de novembro de 2010

Vem aí o museu da vergonha.

Museu de artesanato de Évora encerrou.

O museu de artesanato de Évora, que existia desde 1962 e que foi alvo de remodelação há apenas dois anos, com mais de um milhão de euros pagos pelo contribuinte, encerrou para novas obras de adaptação. Vai ser entregue a um privado, ao alegado professor Paulo Parra, para nele fazer o seu museu do design e da vaidade pessoal. Para ser famoso basta isso. Não é necessário prestar serviços públicos de relevância. Não é preciso destacar-se em prol da comunidade. Basta comprar uma colecção de qualquer coisa e pôr os amigos e os jornais a dizer bem dela. Bem ou mal, não interessa. Basta encontrar dois deslumbrados que mandem alguma coisa de interesse público e convencê-los que somos um “ícone mundial”. Será o museu do amiguismo de Évora. Vai ser conhecido a nível nacional como a prova que ser amigo do poder compensa. O museu que num país civilizado seria um caso de polícia. A prova de que ter amigos nos lugares certos nos dá impunidade total e nos permite parasitarmos o contribuinte até ao limite da racionalidade, da vergonha e para além destas. Vai ser o museu da cunha. Da inimputabilidade política que demonstra que não existe justiça neste oeste selvagem que é o nosso país, onde o povo é manso e não se importa até de passar fome no lugar de questionar a classe política medíocre que nos rege. Vai ser o museu da vergonha de Évora. O museu dos que não querem saber da sua terra nem da sua cultura. Dos que dão mais importância à aparência de fazer alguma coisa. Dos que preferem a mesquinhez do diz que disse que o futuro que deveriam construir para os seus filhos. Vai ser o museu que prova que somos os porcos da europa. Que estendemos a mão como pedintes porque não temos o que comer e que mal nos apanhamos com ela cheia fazemos festas de arromba para os amigos, com os europeus que nos deram a esmola de boca aberta a verem este espectáculo. Vai ser o museu de Ceia da Silva, presidente do turismo do Alentejo, e de Ernesto Oliveira, presidente da câmara municipal de Évora, e das suas raivas e rancores contra esta cidade que não compreendem e que em boa verdade nunca os aceitou. Será o museu também da sua inimputabilidade política. Um dia terão de se explicar. Não à sociedade. Terão de se explicar aos seus filhos e netos. Vão ter de encontrar uma desculpa para este acto bárbaro e odioso. O prazer de mandar por mandar é um prazer pífio. É o vazio dos medíocres. Gerir com saber, justiça e sensibilidade está muito para lá do conhecimento de pequenos tiranetes de província. Exige homens com H grande. Homens maiores que a sua saloia vaidade pessoal. Homens a sério.
Que Deus vos perdoe.

Tiago Cabeça
Artesão
in Semanário Registo 18 Novembro de 2010



terça-feira, 16 de novembro de 2010

MUSEU DE ARTESANATO DE ÉVORA ENCERROU HOJE

Apenas dois anos após a sua reabertura, que custou mais de um milhão de euros ao erário público, encerrou hoje o CAT, Centro de artes tradicionais, antigo Museu de artesanato de Évora que existia desde 1962.

Segundo o Turismo do Alentejo, que afirmou "não ter verba nem vocação para gerir museus", foi encerrado para obras de adaptação ao novo museu de design e artesanato Paulo Parra.

O Museu privado de design tem abertura prevista para o verão de 2011 e, segundo protocolo estabelecido entre a Câmara, o Turismo e o coleccionador, será suportado pelo contribuinte até 2021.

sábado, 13 de novembro de 2010

Prémio: será que também faz telenovelas?...

"não há ali qualquer ilegalidade."

Inês Secca Ruivo
"Icone do design mundial" segundo Ceia da Silva; docente de design na Universidade de Évora; futura directora do putativo museu do design, aqui no papel de... porta voz do Turismo do Alentejo, a responder à jornalista do Público.

O artesanato, o design e o museu que Évora não sabe se quer ter



Por Joana Amaral Cardoso in Público 13 Novembro de 2010

Exemplares de peças icónicas do design industrial, tapeçarias de Arraiolos centenárias. O Museu de Artesanato e do Design pretende fundir uma importante colecção de design industrial e uma de artesanato. A ideia gerou polémica, mas avança no Verão de 2011

Será possível um acordo que junte estes dois acervos num mesmo espaço?
Uma opção cultural ou uma guerra política?

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Parecia uma história simples: o designer e docente Paulo Parra queria ter a sua importante colecção de design industrial exposta ao público em permanência; a Câmara de Évora e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo atribuíram-lhe um espaço. Porém, esse é o mesmo espaço do Centro de Artes Tradicionais (CAT) de Évora. E assim nasceu uma polémica.

O Ministério da Cultura (MC), entretanto, opinou que "é favorável à potenciação do projecto existente, em detrimento da criação de um novo projecto que o substitua", manifestando-se, ainda que apenas com um papel de "mediador", como indicou ao PÚBLICO, contra o plano de um novo museu no espaço do CAT. Esse plano foi firmado num protocolo assinado em Julho e prevê a junção dos dois acervos num só Museu do Artesanato e do Design - Colecção Paulo Parra e avança por decisão do Turismo do Alentejo, gestor do espaço.

O pomo da discórdia mora então no Largo 1.º de Maio, junto à conhecida Capela dos Ossos. Trata-se do antigo Celeiro Comum, ocupado desde 2007 pelo CAT de Évora. O edifício setecentista tem cerca de 500 m2 de área expositiva útil e deve, de acordo com o protocolo entre a Câmara de Évora, o Turismo do Alentejo e o coleccionador, acolher um museu que as partes consideram que irá contribuir para "o rejuvenescimento cultural" da cidade e para a colocar "no roteiro das capitais do design".

Oposição ao fim do CAT

A iniciativa coube ao Turismo do Alentejo, que quis acolher um espólio de mais de 2500 peças que já em 2006 suscitara o interesse do então Museu do Design do Centro Cultural de Belém e, mais recentemente, do Museu do Design e da Moda. As obras de requalificação do CAT para acolher o novo museu estão orçadas em cerca de 15 mil euros e a abertura está agendada para o Verão de 2011, para capitalizar o maior fluxo de turistas.

Desde a Primavera que um grupo de cidadãos contesta o plano. Há uma petição online com cerca de 680 subscritores e a recém-criada associação Perpetuar Tradições, dirigida pelo artesão Tiago Cabeça, agrupa cerca de cem artesãos, ex-dirigentes e historiadores que prometem "accionar todas as providências que o Estado democrático permite" para impedir a fusão dos dois espólios num sítio que pertence ao CAT, como diz João Andrade Santos, da direcção da associação e ex-dirigente (CDU) da extinta Região de Turismo de Évora, que instalou o centro.

Mas numa coisa tanto os detractores do projecto quanto os seus defensores concordam: "O turista que vem a Évora vem a uma cidade Património da Humanidade à procura da sua identidade", diz Inês Secca Ruivo, designer e docente da Universidade de Évora, que será com Paulo Parra membro da direcção executiva do futuro museu. "Mas deve haver uma oferta diversificada", sublinha. E aqui nasce a discórdia. "Uma colecção de design industrial é produto de um outro tipo de cultura, da globalização - são coisas diferentes", assinala Carmelo Aires, ex-vereador (PSD) e membro da direcção da Perpetuar Tradições.

Identidade e diversidade

Secca Ruivo acha que os eborenses têm "outras preocupações", mas a Perpetuar Tradições diz defender a identidade da região. Depois da contestação inicial o protocolo foi revisto e passou a contemplar a junção dos dois acervos. No futuro museu, a ideia é juntar tapeçarias centenárias e olarias do CAT a exemplares das primeiras máquinas de barbear eléctricas, das icónicas máquinas de escrever Olivetti ou dos primeiros walkman da colecção Paulo Parra. Inês Secca Ruivo, que fala em nome do presidente do Turismo do Alentejo, Ceia da Silva, e do coleccionador Paulo Parra - que dirige o curso de Design da Universidade de Évora e é docente na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa -, frisa: "Não é nosso objectivo acabar com a exposição de espólio de artesanato regional, mas sim potenciar o projecto actual, que está moribundo."

Separar custa mais

Em Julho, técnicos da Rede Portuguesa de Museus e da Direcção Regional de Cultura visitaram o Celeiro Comum e indicaram "uma inadequação da proposta de criação de um novo museu, neste espaço e em sua substituição", em parte porque "os dois espólios constituem diferentes narrativas museológicas". Apontando falhas de acompanhamento científico do trabalho do CAT, sublinham os "altos custos da desactivação de uma instituição estruturalmente bem concebida e que pode ser potenciada" com mais meios. O MC, interpelado pelo PÚBLICO, corrobora esta decisão.

A única solução para este diferendo, questionou o PÚBLICO, seria a mudança de espaço? A Perpetuar Tradições sugere alternativas (os Armazéns da Palmeira, os Celeiros da EPAC), mas Inês Secca Ruivo diz que a escolha do Celeiro Comum se deve aos desejos do Turismo de poupar recursos - um novo espaço exigiria mais despesa - e de entregar a gestão "a uma equipa com competências". "Não há conhecimento de outra Região de Turismo da Europa que tenha a seu cargo a gestão de um espaço cultural", diz, fazendo eco da vontade do Turismo de se afastar desse papel.

E como uma questão financeira não vem só, os contestatários lembram que foram investidos fundos comunitários nas obras no Celeiro Comum. Responsável pela instalação do CAT, João Andrade Santos considera que o futuro plano para o espaço é "pilhagem de meios públicos". A recuperação custou 1,1 milhão de euros, em parte vindos do programa Leader. O Ministério da Cultura frisa que o uso desses apoios comunitários "obriga ao cumprimento das funções para que foram aplicados".

Ceia da Silva não faz comentários sobre o projecto do Museu do Artesanato e do Design e Inês Secca Ruivo apenas pôde dizer que "não há ali qualquer ilegalidade. O espaço pertence ao Ministério das Finanças e foi cedido ao Turismo do Alentejo. O proprietário é que tem a autorização de uso do espaço".

Com o projecto em curso e obras agendadas para breve, Inês Secca Ruivo dizia, ainda assim, ao PÚBLICO: "Esperemos que não tenha de ser mais uma colecção a sair [do país]." Já a Perpetuar Tradições prometia "tentar impedir que o projecto do CAT seja liquidado". "Se os nossos meios não forem suficientes, seremos os primeiros visitantes do museu para analisar tudo o que diga respeito ao acervo de artesanato. E cá estaremos para lhe pedir contas", promete Andrade Santos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A ASSOCIAÇÃO “PERPETUAR TRADIÇÕES” ELEGE OS SEUS ORGÃOS SOCIAIS

A Assembleia Geral da associação “Perpetuar Tradições”, reunida ontem (10 de Novembro) na sede do Grupo Pró-Évora, aprovou o Regimento Interno, votou o montante da jóia e da quota anual, discutiu a actividade a desenvolver ainda durante o ano de 2010, e elegeu os Corpos Sociais.
A Mesa da Assembleia Geral é presidida por Adel Sidarus, e conta ainda com Manuel Branco e Joaquim Palminha Silva. Para a Direcção, presidida pelo artesão Tiago Cabeça, foram também eleitos António Carmelo Aires, João Andrade Santos, Celso Mangucci, e José Miguel Sampaio. O Conselho Fiscal é formado por Jorge Lourido, Carolina Páscoa, e Marcial Rodrigues.

A “Perpetuar Tradições”, cuja criação teve origem no movimento em defesa do antigo Museu do Artesanato de Évora, vai dedicar as últimas semanas de 2010 à instalação física e administrativa da Associação. Mas não vai esquecer a intervenção no campo da informação em defesa do projecto do Centro de Artes Tradicionais, bem como uma diplomacia activa junto das entidades políticas e administrativas que podem ter influência no caso.

A Associação vai ainda abrir uma frente de trabalho virada para a divulgação de temas ligados à cultura popular, ao artesanato, e ao meio rural, mobilizando para o efeito o apoio técnico e científico adequado.
Finalmente, e a partir do debate iniciado nesta Assembleia Geral, a Associação lançou um processo de recolha de sugestões e propostas com vista à elaboração pela Direcção da proposta de Plano de Actividades e Orçamento para o próximo ano de 2011.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

I ASSEMBLEIA GERAL DA PERPETUAR TRADIÇÕES - ASSOCIAÇÃO

Caro Consócio,

No passado dia 10 de Setembro, no seguimento da movimentação cívica em
defesa do antigo Museu do Artesanato, foi formalizada a criação da
associação PERPETUAR TRADIÇÕES, que se propõe desenvolver a sua actividade
em prol da cultura popular da nossa Região.

Foi lançado um apelo à adesão de todos os potenciais interessados, e em
particular daqueles que tinham apoiado a petição pública contra a destruição
ou desvirtuamento do projecto do Centro de Artes Tradicionais, e as
inscrições de novos sócios permitem já passar à fase seguinte.

Vimos por isso convocar todos aqueles que tenham formalizado a sua inscrição
como sócios para a primeira

I ASSEMBLEIA GERAL DA PERPETUAR TRADIÇÕES - ASSOCIAÇÃO que terá lugar em primeira convocatória no dia
10 de Novembro, às 21.00 horas, na
Sede do Grupo Pró-Évora, na Rua do Salvador, 1
, em Évora, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1.Apresentação da Associação, e outras informações.
2.Discussão e aprovação do Regulamento Interno.
3.Apresentação de listas de candidatura, e eleição dos Corpos Sociais.
4.Actividades previstas, e apresentação de propostas e sugestões para os
Planos de Actividades e Orçamentos de 2010 e 2011.
5.Fixação dos montantes da jóia e da quota.
6.Diversos.

Caso à hora marcada não esteja presente a maioria dos sócios, a Assembleia
Geral reunirá em segunda convocatória meia hora depois, com qualquer número
de associados.

Com os melhores cumprimentos,

Tiago Cabeça
António Carmelo Aires
João Andrade Santos