segunda-feira, 17 de maio de 2010
Museu de Arte Popular reabre a 18 de Maio
Mau grado as "sensibilidades culturais" dos responsáveis politicos desta nossa provincia um exemplo claro do que nos devia servir de guia neste caso do Museu de Artesanato de Évora. Nas palavras da Directora do Museu de Arte Popular: “Queremos estabelecer pontes entre o passado e a contemporaneidade. Este museu foi sempre o cerne de uma dicotomia entre a tradição e a modernidade”, observou a responsável, comentando que actualmente “há uma atenção especial para o ‘folk’, o popular”. Um artigo do Público muito oportuno que poderá mostrar aos nossos responsáveis politicos locais o que é realmente importante.
"O Museu de Arte Popular, em Lisboa, vai reabrir para visitas guiadas e actividades pedagógicas no dia 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus, revelou hoje à Lusa a directora do espaço, que se encontra encerrado e que esteve em risco de acabar.
O MAP estará aberto ao público para as comemorações do centenário da República (Enric Vives Rubio)
“A partir de dia 18 de Maio vamos fazer visitas guiadas e outras actividades de animação, como oficinas pedagógicas em parceria com outros museus”, disse Andreia Galvão no final de uma visita de deputados da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura ao espaço situado em Belém.
Os deputados estiveram durante toda a manhã de hoje em visita ao Museu Nacional dos Coches, ao Museu Nacional de Arqueologia e ao Museu de Arte Popular, onde foram recebidos pelos respectivos directores para conhecer a situação destes espaços museológicos.
“As parcerias e o trabalho em rede são fundamentais nos dias de hoje”, sustentou a responsável, sem adiantar quais os museus que estarão envolvidos, mas, para já, a entidade vai trabalhar com as Regiões de Turismo do país.
Fundado em 1948, oito anos após a Exposição do Mundo Português, para a qual o edifício foi criado, o Museu de Arte Popular - com um acervo que ascende a cerca de 15 mil peças de actividades artesanais populares de várias áreas, desde cerâmica, brinquedos a cestaria - manteve-se encerrado desde 1999.
Ainda sob a tutela da então ministra da Cultura Isabel Pires de Lima, esteve para ser transformado em Museu da Língua, mas o actual Ministério da Cultura, depois de uma grande movimento cívico a favor da preservação do simbólico espaço, decidiu manter a finalidade original de albergar a arte popular do país.
Andreia Galvão disse ainda que o programa do museu está actualmente em preparação, ao mesmo tempo que está a ser estudado e recuperado o enorme acervo que se encontra depositado no Museu Nacional de Etnologia.
“Queremos estabelecer pontes entre o passado e a contemporaneidade. Este museu foi sempre o cerne de uma dicotomia entre a tradição e a modernidade”, observou a responsável, comentando que actualmente “há uma atenção especial para o ‘folk’, o popular”.
A directora acredita que será possível fazer visitas guiadas e realizar actividades pedagógicas ao mesmo tempo que decorrem obras de remodelação do edifício, que, neste momento, está a receber um tratamento de restauros das pinturas das paredes interiores.
Ex-vice-directora do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico (IGESPAR), Andreia Galvão deverá reabrir o novo projecto museológico para o Museu em Outubro de 2010, no âmbito das comemorações do Centenário da República."
In Público 17 maio 2010
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